A prova de que um jogador pode ser ídolo de um clube de futebol sem ao menos ganhar títulos importante é o caso do jogador Jorginho Antonio Putinatti.
Jorginho foi o camisa 10 da Sociedade Esportiva Palmeiras no período de 1979 à 1987 e não conquistou nenhum título de expressão. Podemos dizer que Jorginho carregou o Palmeiras nas costas durante anos, sendo o jogador de maior expressão e fazendo muitos gols, porém não conseguiu ganhar títulos.
Ele veio de Marília para atuar no Palmeiras e deixou de ser uma jovem promessa para ser um craque inesquecível para os torcedores alviverdes.
A jogada mortal de Jorginho era suas cobranças de escanteios que muitas vezes resultaram em gols. Jorginho colecionou diversos gols olímpicos de escanteios batendo na bola com muito efeito o que dificultava a defesa pelos goleiros.
Nem sempre a torcida palmeirense gritava nos estádios "dá-lhe porco, dá-lhe porco", como se pode ver nos dias de hoje.
Até 1986 quando os adversários do glorioso verdão queriam ofender nos chamavam de "porcos". Foi então que em 1986 o craque Jorginho entrou em campo com um porco nos braços e passou a ser notícia no Brasil e no exterior. O que era xingamento passou a ser elogio e os adversários perderam a graça.
A torcida Palmeirense soube da importância de fazer parte de adotar o porquinho como um dos mascotes do verdão. Futebol também requer bom humor e inteligência. Quando não podemos com o inimigo nos aliamos a ele.
Jorginho foi convocado para atuar na Seleção Brasileira em 1983 jogou 17 partidas e fez 2 gols.
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