Autor de 16 gols no Campeonato Brasileiro e com bom aproveitamento em cobranças de pênalti, Henrique vivenciou uma sensação diferente na última vez em que ficou na marca da cal em 2014. O Palmeiras perdia para o Atlético-PR por 1 a 0, em jogo decisivo para a permanência na Série A, e o centroavante foi o encarregado de bater uma penalidade aos 19 minutos do primeiro tempo.
Henrique Dourado "Ceifador" o Artilheiro Palmeirense
“Ali, no momento da cobrança do pênalti, senti uma pressão absurda, muito grande, por tudo o que envolvia a partida. Era um ano todo de trabalho árduo. Foi o momento em que pedi a Deus para me dar frieza e tranquilidade para converter em gol. A gente trabalha muito no dia a dia para isso. O Weverton nem se mexeu, então tive que chutar firme, no canto. Foi uma boa cobrança”, narrou Henrique.
O pênalti cobrado pelo centroavante com direito à demonstração de sua fé foi bastante contestado pelos jogadores do Atlético-PR. A arbitragem viu toque de mão de Dráusio após um chute forte de Gabriel Dias. Já Henrique não entrou em polêmica: “No lance, puxei o zagueiro e abri espaço para o Gabriel Dias bater. Estava no chão na hora, então só vi o pessoal reclamando quando o juiz deu o pênalti”.
Apesar de ter superado a pressão e feito o primeiro gol palmeirense no remodelado Palestra Itália, Henrique poderia até ter errado aquela cobrança. As derrotas de Vitória e Bahia para Santos e Coritiba, respectivamente, já foram suficientes para garantir o Palmeiras na Série A. Sob protestos da torcida, que esperava mais do time na temporada do centenário.
“Infelizmente, não vencemos o Atlético, como queríamos, mas os resultados foram favoráveis para a gente permanecer na primeira divisão”, observou Henrique, sem a mesma comemoração de quando converteu o seu pênalti.
Fonte:Gazeta Esportiva
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