Na semana passada foi oficializada a compra de 65% da WTorre pelo BTG Pactual, fundo de investimentos que tem se especializado na aquisição de empresas com grande potencial de negócios porém com grande risco para a concretização dos mesmos. Para ilustrar bem isso, vale lembrar que foi o BTG quem comprou o Banco Pan-Americano de Silvio Santos.
A concretização do negócio é vista no mercado como uma espécie de “salvação” do novo estádio do Palmeiras. Endividada, havia receio de que a WTorre não conseguisse terminar as obras da Arena Palestra Itália. No ano passado, a tentativa frustrada de a construtora lançar ação em bolsa era vista como mais um indício de que a reforma do estádio palmeirense corria o risco de se tornar uma lenda.
Dentro do próprio Palmeiras, a chegada do novo parceiro é considerada benéfica, já que daria mais credibilidade ao mercado para o projeto. Ainda assim, o clube e a Traffic continuam a trabalhar em busca de uma empresa para a compra do naming right do estádio. A oferta de R$ 10 milhões ao ano por dez anos ainda encontra dificuldades para ser aceita no mercado. Mais de cem empresas foram procuradas até agora, porém menos de dez demonstraram interesse no negócio.
Vale lembrar. No futebol, o melhor acordo de patrocínio de um estádio é o da Allianz com o Bayern, na Alemanha. Para dar nome à arena do time alemão, a seguradora gasta 6,5 milhões de euros ao ano. Ainda incipiente no Brasil, não existe um parâmetro para um acordo de naming right no país. O balizamento só deve vir com o surgimento de negócios a partir das praças que estão sendo construídas agora.
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