O meia Wesley está cada vez mais distante do Palmeiras. Antes dado como "quase certo" no clube, agora a diretoria mostra pessimismo com relação à chegada do jogador.
Segundo o presidente Arnaldo Tirone, o combinado inicial (6 milhões de euros, cerca de R$ 14 milhões) tinha valores definidos apenas caso o clube conseguisse um investidor para bancar essas cifras. Sem achar um parceiro, o Verdão terá de arcar com 100% dos direitos de Wesley e espera que o clube alemão aceite diminuir a pedida, pois não tem condições de pagar o que ficou combinado.
- Tínhamos feito um acordo inicial, mas tinha uma cláusula que faz o contrato só valer se tivesse o investidor. Agora não tem mais. Então a gente está esperando a boa vontade do Werder, porque o atual valor é muito alto. Tinha uma proposta de 4,5 milhões de euros (do Atlético-MG), mas isso é só uma parte do atleta e a gente também tem interesse. O problema é que o Werder, agora, quer vender os 100% - disse ele.
Segundo Tirone, os salários com Wesley já estão acertados. Porém, os impostos da transação são outro empecilho para ela acontecer.
- O salário não é problema. O atleta quer jogar no Palmeiras e a gente quer ele aqui. Vamos fazer todos os esforços para que ele chegue aqui, mas tem um valor global que é muito alto para o Palmeiras. Temos que pensar nos impostos, que podem chegar a 15% ou 25% por mandarmos uma remessa para o exterior - completou.
O presidente não teme a reação da torcida caso a negociação não dê certo e promete a chegada de dois jogadores se Wesley não for contratado.
- Você acha que os outros clubes anunciam jogadores e não conseguem por quê? Os valores estão muito alto. Não está fácil para ninguém. Nós queremos muito o Wesley, mas se ele não acertar, vamos conseguir dois jogadores - completou.
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